Quando briguei com meu ego, eu não aceitava algumas
coisas em mim e ele mostrava de forma bem expansiva e exagerada.
Quando olhei para o meu ego, eu tive uma raiva
inicial e em seguida pedi sua ajuda para que consigamos trabalhar juntos e
nenhum dos dois se perderem nos seus excessos.
Quando eu entendi meu ego, eu não deixei o outro me
dominar mais.
Quando me apresentei ao meu ego, eu assumi as
responsabilidades das minhas falas, feridas, e assim, parei de colocar a culpa
no outro pelos meus próprios problemas.
Quando eu aceitei meu ego, eu entendi que ele é
importante, pois todos os polos e sombras são necessários para nossa evolução e
aprendizado.
Quando percebi que meu ego me controlava e que
somos um só, o mesmo Matheus, tudo fez sentido.
Quando desmascarei meu ego, me olhei e me emocionei
ao ver que era uma criança com inúmeros medos e inseguranças, pedindo ajuda.
Quando fiz as pazes com meu ego, o amor próprio e o
do outro veio até mim, me beijou na testa e nos reverenciamos em todo o
esplendor de felicidade.
Quando conversei com meu ego, ele falava de forma
dura que preciso me aceitar como sou, indiferente do que isso possa aparecer.
Quando me coloquei no lugar do meu ego, percebi que
temos um caminho de evolução longo a seguir e que por mais que o tempo pareça
curto é necessário paciência para que o futuro e o passado não me impeçam de
viver o presente.
Quando senti meu ego, entendi o porque de não
aceita-lo, e assim, o tornava mais forte que eu, hoje estou no processo de aceitação
e temos a mesma força, cada um atua no momento que deve atuar.
Quando discuti minha relação com meu ego, eu
entendi os movimentos dele e ele os meus, nessa troca, dançamos, cantamos e
rimos na grande valsa da alegria.
Mesmo distante, estou no caminho de um equilíbrio e
harmonia com meu ego, sabendo da existência e da influência que ele tem em
minha vida, eu o percebo com mais facilidade e com isso tenho trabalhado
diariamente minha aceitação e isso tem ficado mais leve e fluído a cada dia que
passa.